quarta-feira, 10 de novembro de 2010

EDEMA



         Aproximadamente 60% do peso corporal magro consistem em água; dois terços desta água são intracelulares e o restante é encontrado no espaço extracelular, na maioria das vezes como líquido intersticial.
         O termo EDEMA significa líquido elevado nos espaços teciduais intersticiais. Além disso, dependendo do local, as coleções líquidas em diferentes cavidades corporais são variadamente  denominadas hidrotórax, hidropericárdio e hidroperitônio. A anasarca é um edema grave e generalizado com tumefação tecidual subcutânea profunda. Devido à permeabilidade vascular aumentada, o edema inflamatório é um exsudato rico em proteínas, com uma gravidade específica, em geral acima de 1,020. De modo recíproco, o líquido do edema que ocorre em transtornos hidrodinâmicos é tipicamente um transudato pobre em proteínas, com uma gravidade específica abaixo de 1012.

O CICLO CELULAR E A REGULAÇÃO DA REPLICAÇÃO CELULAR

         A replicação de células é geralmente estimulada pelos fatores de crescimento ou pela sinalização de componentes da MEC através das integrinas.Para obter  a replicação e divisão do DNA, a célula passa por uma sequência altamente controlada de eventos conhecida como ciclo celular. Cada fase do ciclo é dependente da própria ativação e finalização da fase prévia. O ciclo será interrompido no local em que a função genética essencial estiver deficiente. Devido ao seu papel central na manutenção da homeostase tecidual e regulação dos processos de crescimento fisiológico,como a regeneração e a reparação, o CICLO CELULAR TEM CONTROLES E REDUNDÂNCIAS MÙLTIPLAS, PARTICULARMENTE DURANTE A TRANSI:”AO ENTRE AS FASES G1 e S. Esses controles incluem os ativadores e inibidores, bem com os mecanismos dos pontos de controle.

CÉLULAS- TRONCO



        As células- tronco são caracterizadas por sua capacidade prolongada de auto-renovação e por sua replicação assimétrica. A replicação assimétrica descreve uma propriedade especial das células –tronco; isto é, em toda divisão celular, uma das células retém sua própria capacidade de renovação enquanto outras entram numa via de diferenciação e é convertida  numa população madura e não-divisora. Esse conceito tem sido, entretanto modificado para postular  que a assimetria existe dentro de toda uma população de células tronco em vez de uma única divisão delas. Assim, dentro de um grupo de células-tronco algumas se auto-replicam outras se diferenciam. Está claro que as células-tronco estão presentes em muitos tecidos em animais adultos e contribuem para a manutenção da homeostase tecidual.
      Atualmente, muito esforço tem sido devotado ao isolamento e à caracterização fenotípica das células-tronco. Ainda que o desenvolvimento de marcadores específicos para reconhecê-las seja um desafio continuado, uma série de novas observações revolucionou e energizou as pesquisas de células-tronco. Entre essas, estão: (1) a identificação de células-tronco e seus nichos em vários tecidos,incluindo o cérebro,que fora considerado um órgão quiescente permanente; (2) o reconhecimento de que as células-tronco de vários tecidos e, particularmente, da medula óssea possa ter uma plasticidade evolutiva ampla; e (3) a realização de que algumas células-tronco presentes nos tecidos de humanos e camundogos possam ser similares às células-tronco embrionárias.

CICATRIZAÇÃO DA FERIDA CUTÂNEA


        Ainda que a maioria das lesões cutâneas cicatrize eficientemente, o produto final pode não see funcionalmente perfeito. Os anexos epidérmicos não se regeneram e mantêm uma cicatriz de tecido conjuntivo em lugar de rede mecanicamente eficiente de colágeno na derme não-ferida. Em feridas muito superficiais, o epitélio é reconstituído e pode haver pouca formação cicatricial. Em contraste marcado coma cicatrização da ferida em adultos, as feridas cutâneas fetais cicatrizam sem a formação de cicatriz, até a idade de gestação média em alguns animais. Essas feridas mostram pouca informação e praticamente nenhuma fibrose, provavelmente devido à expressão diferencial das isoformas do TGF-β, que são menos fibrogênicos que o TGF-β1.
        A cicatrização da ferida cutânea é geralmente dividida em três fases: (1) INFLAMAÇÃO(precoce e tardia); (2) FORMAÇÃO DO TECIDO DE GRANULAÇÃO E REEPITELIZAÇÃO; e (3) CONTRAÇÃO DA FERIDA, DEPOSIÇÃO DA MEC, e REMODELAGEM.Essa s fases se sobrepõem e sua separação é, de certa forma, arbitrária. Todavia, elas ajudam a compreender a sequência de eventos na cicatrização da ferida.